sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

APRENDENDO O DIREITO


Universitários e estudantes se atentem para maneiras fáceis e divertidas de estudar. Já viram o jeito legal que o Profº Sandro Caldeira encontrou para ensinar?? Cantando.
Pois é, dá pra acreditar?! Aprendendo e se divertindo com as músicas é muito mais interessante.
Vejam o site dele: http://sandrocaldeira.com/plus/
Até porque nosso cérebro se sente cansado da mesmice, procure formas diferentes para treinar seu cérebro e deixá-lo mais relaxado.  Estudem cantando, ajuda a decorar temas importantes que de fato serão cobrados em provas de concursos, OAB e mesmo na faculdade.
Não se desesperem, cantem o Direito Penal e também pesquisem outras fontes de músicas jurídicas.
Pra quem ainda não conhece a música MCD - Prescrição Penal no ritmo Gangnam Style - Musica para Fixação.


Não poderia deixar de falar sobre as poesias jurídicas que são incríveis e falam no profundo da nossa alma, rs. Visitem este site: http://www.domusaurea.com.br/poesias.htm
Completem seus conhecimentos com o programa prova final, acessem o link do blog é de fato sensacional: http://prova-final.blogspot.com.br/p/indice-tematico.html
Bom, chega por hoje, aproveitem as férias e voltem com a corda toda.
Força de vontade galera, e que o próximo período na faculdade seja incrível, e que em 2013 Deus esteja mais em nossos planos e que tudo se realize conforme ele desejar.
E pra quem já concluiu a faculdade e está apenas estudando para concursos estudem cantando e lendo bastante.
Pesquisem, pesquisem, pesquisem... É sempre importante estar atualizado.
Sucesso a todos nós!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Trocando de website para blogger

Olá Pessoal, está é minha atual página de postagens,
sendo que minha página antiga (a qual não será mais alimentada)
se encontra neste link: http://miriansousa.webnode.com/



A Teoria Abolicionista e as complicações que sua possível efetivação poderia causar no meio social


Transferência de arquivo 24/05/2012 12:05

        X   

Caríssimos leitores, estou passando por uma fase de construção de pensamento a respeito de qual teoria adotar. No momento não consigo visualizar benefícios na teoria abolicionista, sendo que está se posiciona a trazer benefícios para um cidadão que errou e que por muitas vezes não merece nem viver, o que são alguns casos extremos, dos crimes hediondos.
Os benefícios da teoria garantista são muito mais eficazes, claro que não estão sendo adequadamente efetivados. Mas, pelo que venho pesquisando, há mais chance de conseguir efetivar a garantista que a abolicionista.
Indagações frequentes: Qual seria a solução para a criminalidade?
Bom, discussões a respeito do assunto correm soltas. Mas, por mais que pareça uma solução aparentemente plausível e “aceitável”, por pensar de forma humanística, o abolicionismo não é a primeira opção. Aliás, nem deveria entrar em debate, porque não há como efetivá-la na sociedade. Na teoria, é uma bela filosofia. Ingênua. E que infelizmente não tem como ser colocada em prática. E que, se tentada aqui no Brasil, vai fracassar também como na Holanda.
Não tem como resolver a criminalidade sem punição. Não é assim que funciona.
Sabemos que não se pune o indivíduo com dor física e sim pela alma, assim escreveu Foucault. Mas, o que deve mesmo ser efetivado é um sistema prisional de qualidade em que o indivíduo possa mesmo ser ressocializado para retornar ao convívio social. Claro que para isso precisaria antes ocorrer diversas mudanças no sistema carcerário, estrutura adequada e estabilidade, só para começar.

Sabemos que no meio social brasileiro tem toda aquela questão racial e de pobreza que influenciam no encarceramento em massa de alguns indivíduos. Todos já cansamos de ouvir a seguinte frase: “Prisão é para pobres e negros”. Sim, infelizmente é verdade, porque o que acontece é uma prisão de classes. Por que a grande maioria dos marginalizados não têm uma base familiar para se estruturarem. Eles não têm sequer em quem se apoiar, e o único meio de sobrevivência que encontram é o crime, que apesar de não ser algo seguro e estável, é um meio de adquirir dinheiro para sustentar sua fome, família (quando assim possuem) e seu vício, como comenta Jessé Souza.
Há várias razões para a teoria abolicionista não dá certo. Aliás, há muito mais razão para NÃO efetivá-la que para efetivá-la, visto que a quantidade de falhas e problemas que esta poderia causar a sociedade é enorme.
Vamos ao que diz a teoria abolicionista e seus adeptos:
Primeiro: O Abolicionismo se desenvolveu principalmente na Europa, tendo como marca o seu posicionamento extremo. Posicionamento radical de enfrentar a realidade do direito penal, tendo sua doutrina pregado a substituição do direito penal por outras formas não punitivas de solução dos delitos praticados, exemplo de penas alternativas.
Essa teoria mostra que o direito penal não é o único meio de repressão, a violência pois que apenas impõe punição. Dizem que já vivemos numa sociedade sem direito penal.
Segundo: Referem-se ao fato de o sistema ser anônimo. Isto é, as normas não cumprem as funções esperadas. Porque o direito penal não passa de um direito simbólico, em que as leis que surgem com o intuito de evitar o cometimento de outros crimes não concretizam seu objetivo.
Terceiro: Os defensores alegam também que o sistema punitivo é seletivo e estigmatizante, porque ele cria e reforça as várias desigualdades. Alegam ser a cifra negra muito alta, enquanto a criminalidade efetiva é um evento excepcional. Sim, de fato a questão racial está mesmo em alta, aliás nunca esteve por menos.
Vejam, Louk Hulsman, o pai do abolicionismo penal, prega a abolição do sistema penal como um todo, tendo como base os valores primitivos da sociedade e não admitindo a intromissão do Estado na solução dos conflitos.Mas, o Direito Penal tem como fundamento principal A DEFESA SOCIAL contra o delito praticado, através, não apenas da prevenção objetiva cominada no preceito secundário da norma penal, mas também na resposta penal aplicada ao autor de um fato delituoso.
Há de se pensar então, em outra forma de corrigir os criminosos, mas deixá-los “impunes não rola”, é dever e responsabilidade do Estado punir e defender o corpo social.

E se formos analisar tudo o que é dito por essa teoria podemos perceber que:
Primeiro erro: Os adeptos não conhecem um criminoso de verdade. Devem ser daqueles que saíram da faculdade e sem experiência de vida alguma se torna abolicionista para se sentir mais humano, e “acreditar” que está fazendo algum bem. Rãm! Não é assim que funciona.
Segundo erro: Veem o criminoso como uma pessoa que cometeu crimes e que ao ser preso se torna bonzinho. Ou seja, a pessoa enquanto fora da prisão mesmo sabendo dos riscos e dos erros que cometem não devem ser punidos, porque deve ter havido algum motivo para este errar, e que ele não é um mal ser humano e que foram consequências da sua pobre vida marginal. Tá, depende, porque tudo é relativo e deve ser analisado o caso. Algumas pessoas fazem mesmo pela falta de estrutura e tal e mente fraca, emocional abalado e perturbado. Mas é por isso que precisam ser tratados, reeducados, ensinados e não libertados.
Terceiro erro: Não conseguem enxergar o mal que essa teoria poderia causar a sociedade.
Até porque Todos os dias estamos diante de diversos crimes DOLOSOS cometidos por pessoas com sequer o mínimo de boa consciência. Acordar pra realidade é um ótimo passo, afinal do mesmo jeito que há pessoas do bem criando tecnologias positivas, boas ações para o meio social, há com tudo para o mal também. Entendem? Não tem como fingir que as coisas são simples e que todos são bons, ou que reconhecem seus erros e se arrependam ao ponto de quererem ser reeducados.
O garantismo como defende Ferrajoli assegura as garantias formais aos cidadãos, sendo certo ao agente que se encontre processado ou condenado. Podemos entender garantismo segundo Ferrajoli como: "a palavra garantismo pode ser compreendida sob três acepções: pela primeira, garantismo designa um modelo normativo de direito, quanto ao Direito Penal, de extrema legalidade, próprio do Estado de Direito. No plano epistemológico se caracteriza como um sistema cognoscitivo ou de poder mínimo, no plano político como uma técnica de tutela capaz de minimizar a violência e de maximizar a liberdade e no plano jurídico, como um sistema de vínculos impostos à potestade punitiva do estado em garantia dos direitos dos cidadãos. Em conseqüência, é garantista todo o sistema penal que se ajusta normativamente a tal modelo e satisfaz de maneira efetiva".
Na verdade o objetivo é submeter o controle do poder punitivo do Estado exigindo estrita vinculação ao princípio de previsibilidade, igualdade, proporcionalidade e segurança jurídica, sem olvidar, ou seja, sem esquecer das garantias formais asseguras ao suspeito, ao processo e ao condenado.
Sabe, se temos a lei que garante o princípio da dignidade da pessoa humana e o bem social etc. e tal. Vamos trabalhar com ela, efetivar de fato o sistema carcerário. É claro que sabemos que o sistema prisional atual não tem como reeducar nenhum indivíduo, pois este é totalmente desestruturado e os criminosos saem de lá uns verdadeiros doutores em criminalidade. Mas, com certeza abolir o sistema prisional não seria a melhor opção. O cidadão que errou precisa ser privado sim de sua liberdade, as grades ainda é de certa forma a garantia e o alívio para o corpo social e para as famílias.
Ah, e por favor, já passamos dessa fase de acreditar nas pessoas cegamente não é?!? O mundo está cheio de pessoas de más intenções que não se arrependem dos seus crimes, gente sem coração, inescrupulosos que não podem ser deixados livres circulando no meio social como se nada tivesse acontecido, e para estes não há sociedade que os corrija.
Sim, infelizmente o Sistema Carcerário, ainda tem atravancado em suas origens o fato de ser a prisão lugar para negros e pobres. Há de certa forma uma desigualdade, porque infelizmente o sistema cria e reforça todo esse problema da desigualdade e da violência entre negros e pobres. Como disse Shecaria em 2004 em seu livro,“A clientela habitual do sistema penal é reformada por aquelas pessoas que têm problemas com a lei, não por praticarem mais crimes que os outros, mas porque o controle social formal é discriminatório.”
É de se pensar na citação acima que os problemas da sociedade se voltam todos para a discriminação racial e de classes. Mas, o abolicionismo transmite uma sensação de impunidade. Agora, se ponha no lugar de uma família em que um membro sofreu agressões de um indivíduo?!! Imaginem se o abolicionismo fosse aprovado? As pessoas fariam justiça com as próprias mãos, a autotutela iria se tornar uma proteção inviável, afinal estariam todos se matando, seria uma vingança, voltaríamos ao que conceituou Hobbes, “uma guerra de todos, contra todos”. Ou você realmente acredita que o ser humano iria ponderar seus atos, e agir de forma proporcional para com o outro cidadão?
Me poupe! Ninguém vai ter a capacidade de ver ou de saber que seu filho foi estuprado e ficar de braços cruzados para o fato. Até porque neste caso a lei seria super flexível, porque não revidar? Lei de talião: “Olho por olho, dente por dente”.
O abolicionismo vem com toda aquela teoria de roupagem humanística e racional, sim, certo. Mas como efetivar isso sem prisão? Como funcionaria?
O fundamento da responsabilidade penal então passa a ser o livre arbítrio, a possibilidade de o indivíduo escolher livremente a infração das regras jurídicas, sem ter a sua vontade determinada por nenhum fator externo ou interno, social ou biológico. Dessa ideia decorreria a total irresponsabilidade do inimputável. Lógico que seria dessa forma mesmo. Inimputáveis e imputáveis.
Sei que infelizmente e insanamente a história do sistema penal é a história das injustiças contra presos, dos erros judiciários, da economia das penas, da transformação da vítima em testemunha, das múltiplas revisões. Nela quase nunca está em jogo a justiça para a vítima. Não se investe no seu ressarcimento mas na perpetuação do sistema de vinganças transformando-a em testemunha, parte do inquérito que alimenta e retroalimenta o sistema punitivo custoso e sempre em expansão. A vítima é testemunha num sistema de altos custos para o Estado no qual os principais beneficiários permanecem sendo os burocratas.
Tudo é uma questão de análise e de consciência, mas volto a bater na tecla que deixar o criminoso sem punição, nunca será a melhor solução. Sabemos dos erros do sistema, mas sem ele as coisas se tornariam muito mais complicadas.

Fontes:
  1. AUGUSTO, Acácio; Anarco- Abolicionismo Penal. Associação dos professores da PUC São Paulo: Violência urbana, abril de 2007. Disponível em: < http://www.apropucsp.org.br/apropuc/index.php/revista-puc-viva/14-ed-1/1769-anarco-abolicionismo-penal> Acesso em: 08 mai. 2012.
     
  2. TORRE, Douglas Dias; O Direito Penal na atualidade: o Garantismo, o Direito Penal Mínimo, o Direito Penal Simbólico e o Abolicionismo Penal. São Paulo, dezembro de 2002. Disponível em: <http://www.escritorioonline.com/webnews/noticia.php?id_noticia=2473> Acesso em 10 mai. 2012.
     
  3. GOMES, Luiz Flávio; Limites do “ius puniendi” e bases principiológicas do garantismo penal, abril de 2007. Disponível em: <http://www.lfg.com.br/artigo/20070410101353547_limites-do-ius-puniendi-e-bases-principiologicas-do-garantismo-penal-luiz-flavio-gomes.html> Acesso em 13 mai. 2012.
     
  4. PASSETI, Edson; A Intervenção Do Crime e a Abolição da Punição: O discurso abolicionista. Disponível em: <http://www.arteeanarquia.xpg.com.br/a_invencao_do_crime.htm> Acesso em 16 mai 2012.
     
  5. SOUZA, Jessé. A Invisibilidade da Desigualdade Brasileira. Pág. 119 à 121. Minas Gerais, Belo Horizonte : ED: UFMG, 2006

SEMANA JURÍDICA UFES / NEOLIBERALISMO E POLÍTICA CRIMINAL


Transferência de arquivo 14/04/2012 21:43


Na foto: Professor Ricardo Genelhú, Daniela Salvador, Professora Vera Malaguti, Mirian Moraes e Professor Nilo Batista
Pessoal, faço questão de compartilhar um pouquinho dessa noite incrível!!
Professores, como Vera Malagute, Nilo Batista e Clécio Lemos compuseram a mesa redonda no seminário da UFES em 30/03/2012...
Vou dividir em tópicos, frisando alguns pontos abordados na palestra!
A palestra se inicia com o professor Clécio, em que ele nos apresenta que há evidencias de que o sistema punitivo tem direta influência na política econômica. Isto é, o sistema punitivo é influenciado pelo sistema econômico. Há uma citação em que ele fala de um escritor o qual diz que, o Sistema Punitivo corresponde a um traço do Estado fundamental na construção dessa forma de governar, e que o Sistema punitivo compõe junto com o modelo social uma forma de Estado que age como um centauro em que a cabeça ou seja no topo ele é bonzinho e respeita parte da sociedade, mas com a parte de baixo ele arrebenta como um cavalo.
A professora Vera, entende a questão criminal em que o crime não é algo ontológico e sim uma construção histórico-social, e mostra que o problema da criminologia está na necessidade de ordem numa perspectiva de luta de classes. Na nossa cidade, no nosso cotidiano podemos observar diversas notícias em que meninos nas ruas estão matando e morrendo por um tênis marca, etc. Incrível como a dura coercitividade social é forte na nossa sociedade e entra aqui a lei do capitalismo
Hoje a questão criminal se tornou o centro da política. Jornal virou página policial e não se discute. Cabe a nós sairmos da periferia para o centro econômico, olhar a questão criminal a favor do povo brasileiro, que é a grande riqueza que temos.
A construção neo liberal do capitalismo, era uma ideia de pleno emprego antes, mas o neo liberalismo acaba com essa ilusão dizendo que não haverá emprego. Então a população pobre começa a aparecer nas prisões por falta de assistência. Ou seja, elas deixaram de ser assistidas aqui do lado de fora para serem assistidas pelo sistema prisional, com uma legião de desempregados. O que aconteceu foi a produção de desemprego jogando os trabalhadores a própria sorte.
Os meios de comunicação vem trabalhando com um olhar maldoso e forte como se fosse um parasita social.  Na verdade é assim, a prisão é de pobres e afro descendentes, isso já se tornou a maneira de governar, esse encarceramento em massa não tem esperança de ser melhorado, infelizmente.
Professor Nilo já veio mais com a atualidade, com um assunto que julguei interessantíssimo, o jornal nacional. Este pode-se resumir na arte de esconder informações, arte de deixar todos desinformados ou muito mal informados.
Ele fala de um livro “A Morte como Pena” de Italo Mereu, escrito no império romano, diz que palácio, casa e templo eram grandes lugares do poder punitivo. Sendo que em casa, o pai era a grande autoridade sobre o filho para fazer com ele o que quisesse. Era o poder punitivo doméstico. No palácio o poder era do Estado sobre a sociedade, e no templo as lei sagradas que puniam os pecadores. O livro, “O Calabouço” retrata bem esses castigos disciplinares que eram pagos por quem os cometeu. O poder inquisitivo reúne esses três tipos de poder da época: palácio, casa e templo. Esse poder era um pouco sacerdote, e também  juiz de ambas as partes.
Nilo faz uma abordagem interessante. Quando grande quantidade dos alunos ficam reprovados ou eles falam em fechar a escola ou então melhorar a qualidade do ensino. Agora se jogarmos essa abordagem para o sistema prisional atual, podemos ver que ele não é estruturado o suficiente para ressocializar o preso, se observarmos é uma massa falida e desestruturada e os infratores que alcançam a liberdade, destes 70% voltam aos crimes. Mas ninguém pensa em fechá-la. O sistema penal é seletivo, da a impressão de igualdade, quando na verdade não é. Como ele falou, o importante é democratizar meios de comunicação.
Ao final Vera levanta a seguinte análise: a prisão não tem como ser resolvida com forma de ressocialização. Porque o mais poderoso é quem tem o poder de punir. A prisão sempre fracassou em ressocializar, segundo Foucault e Vera.
Lembrando ela que nenhum preso pode ter vida melhor que o mais pobre trabalhador.
Agora vamos a uma indagação como ensinar na prisão? Se ele, o preso, estará marcado para sempre após sua libertação? Ele consequentemente sairá mais marcado ainda da prisão. Ninguém sairá melhor dali. Não se ressocializa na prisão. Como Nilo disse, o importante é democratizar meios de comunicação.

PRISÃO


Transferência de arquivo 22/02/2012 12:48

Eis aí para nossa reflexão um assunto polêmico e cheio de erros, melhor dizendo, falido e que precisa ser mudado em seus aspectos funcionais.
Prisão - do latim vulgar prensione, derivado do latim clássico prehensione. Ato ou efeito de prender, ou capturar alguém. Também é de fato o local onde mantém o preso (é a cadeia, xadrez, cárcere, dentre outras atribuições).
Para o Direito Penal, há dois tipos de prisão. A detenção mais leve e a reclusão mais grave.
De acordo com as normas brasileiras quanto á Exeução Penal (L.E.P.), as celas devem possuir, no mínimo 6m², ventilação adequada (arejadas) e condições humanas de sobrevivência para os seus atuais e futuros ocupantes.
Bom, o que adianta as celas com toda essa estrutura, sendo elas superlotadas? Nada não é? É não há condições humanas em vários presídios desse Brasil, as condições são mesmo precárias.
A prisão, certamente muito antiga, chegou a ser aceita num dado momento como peça principal do sistema penal, a ponto de aparecer como uma peça completamente natural, evidente e indispensável.
Para Foucault, é mais eficaz vigiar que punir. Porque segundo ele, a prisão sempre esteve voltada a transformação do indivíduo. Mas, a partir do momento em que a prisão se constituiu sob a forma de vigilância, decretou seu próprio alimento: a delinquência.
A sociedade tolera esses homens de uniforme que rondam as ruas (os policiais), porque temem a delinquentes espalhados pelo corpo social. Se não houvese delinquência, não haveria a necesidade da polícia.
Mas,  vamos a pergunta que não quer calar: O que deve ser feito com aquele indivíduo que infringiu a lei, que agiu de forma ilícita? Ele deve ser punido, lógico. Mas a pena deve ser eficaz e justa, uma vez que o indivíduo deve estar recuperado quando voltar ao convívio social e não mais infrigir a lei.
Porém, o que se vê no Brasil, são verdadeiras "escolas do crime" e não instituições penitenciárias para ressocializar o preso. Podemos comprovar com o alto índice de fugas e rebeliões que há hoje no Brasil. É evidente que o sistema penitenciário no Brasil é um fracasso, assim como as penas aplicadas são equivocadas.
As instituições penitenciárias deveriam tratar o indivíduo realmente como um ser humano que errou e deve refletir sobre  sua conduta para que não mais as pratique infringindo as normas , e assim, possa ser reincorporado à sociedade.
Há no Brasil algumas penitenciárias que realmente colaboram para à restruração e ressocialização do indivíduo. A APAC - Associação de Proteção e Assstência ao Condenado - onde os indivíduos são tratados como pessoas detentoras de direitos e deveres. O que não ocorre em outros presídios espalhados por esse Brasil, onde muitas vezes os presos tem de esquecer que são seres humanos.
É uma lógica que, se o indivíduo for bem tratado ele tem mais chance de ser reeducado, afinal não melhoramos ninguém fazendo o mal. Há casos em que o indivíduo não precisa ser retirado da sociedade, e sim pagar o que fez com penas alternativas, como prestação de serviços à comunidade, doação de cestas básicas aos necessitados dentre outras coisas.
Isso com certeza diminuiria a super lotação dos presídios. É completamente insano, pensar que homens amontoados, feito animais em jaulas possam um dia voltar a sociedade recuperado de sua conduta ilícita. As penas devem ser justas, nem todos os casos se resolve com a pena privativa de liberdade.
Beccaria afirma que: "é, pois, necessário selecionar quais penas e quais os modo de aplicá-las, de tal modo que, conservadas as proposições, causem impressão mais eficaz e mais duradoura no espírito dos homens, e a menos tormantora no corpo do réu".
Como ainda diz Beccaria: "É melhor prevenir os crimes do que ter de puni-los. O meio mais seguro, mas ao mesmo tempo mais difícil de tornar os homens menos inclinados a praticar o mal, é aperfeiçoar a educação".
Sabemos que o maior índice de presos no Brasil, são jovens das classes sociais mais pobres, aqueles marginalizados socialmente, que não tem acesso a educação e profissionalização. São pessoas um tanto revoltadas, que se não tiverem uma ressocialização dentro dos preísidios, será praticamente impossível que torne à sociedade reeducado, como um cidadão de bem. O indivíduo precisa ser marcado não fisicamente, mas na alma, no intelecto, como afirmava Foucault, que o indivíduo sofre a partir da alma.
Outra coisa importante o preso deve ser separado de acordo com seu delito cometido, isso evita que aqueles com mais experiência no  crime, se torne professores dos indivíduos de menor periculosidade nessa escola do crime.
Não podemos esquecer dos direitos humanos que cada preso possui. Esse parece ser o modo mais ficaz para recuperar os criminosos que tanto afligem e incomodam a sociedade, que anestesiada, nem mais se choca com as barbáries cometidas contra aqueles.
As rebeldias, as rebeliões não produzem efeitos agradáveis. O que seria de fato necessário são novos modelos de instituições carcerárias, que atendessem aos anseios sociais. Que se preocupasse também com a alfabetização do indivíduo e os capacitasse profissionalmente.
Deveriam mesmo ser todas as instituições penitenciárias como a APAC, que trata o indivíduo  feito um ser humano que precisa ser reeducado. Pois o trabalho possibilita ao condenado que este alcance sua recuperação mais facilmente. Mas sabemos que só o trabalho não é o suficiente para a recuperação do preso, se possível alfabetizá-lo, é preciso trabalhar com ele a reeducação por meios eficazes.

REAL X IDEAL NO MUNDO


Transferência de arquivo de 21/12/2011 13:03

 "Adoramos a perfeição, porque não podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos.O perfeito é desumano porque o humano é imperfeito"Fernando Pessoa
O que seria o Mundo Ideal e o Mundo Real?
Perfeito, claro, aquele que sonhamos, com pessoas boas, sem ganância, sem preconceitos, sem violência, com amor ao próximo e igualdade para todos.
Uma utopia, lógico!! O mundo é bem diferente deste sonho. Ao acordarmos, damos de cara com o mundo real, em que há crimes, corrpução, indiferenças, doenças sem explicação, sofrimento, depressão, etc.
O mundo real é aquele em que há disputa no mercado de trabalho. Desmatamento, falta de conscientização com o meio ambiente, pessoas querendo fama a qualquer custo, não se importando se está ou não ferindo alguém. Indivíduos arrogantes que pensam ser eles os "bambans" por terem poder aquisitivo.
Vamos a uma primeira análise de ideal, em relação a pessoa:
No nosso ideal imaginário pensamos o seguinte, desejamos que a pessoa que esteja ao nosso lado, sempre nos compreenda, isto é, que esteja sempre perfeito, que nos aceite como somos, sem reclamar e que simplesmente nos ame e também seja estabelecido um relacionamento de igualdade e compreensão 100%. Imaginamos o homem perfeito, ou a mulher perfeita.
No mundo real as coisas são bem diferentes. Homens e mulheres, são abordados constantemente, e se acostumam a descartar rapidamente os pretendentes, não importando se a pessoa está ou não sendo verdadeira com relação a seus sentimentos. O problema e que muitas vezes não queremos, não desejamos pessoas iguais a nós, esperamos pela chegada do suposto principe ou princesa encantada. Fazemos uma imagem do mundo ideal bem diferente da realidade em que vivemos, em que as pessoas se constituem de defeitos, erros e acertos, nada é perfeito no mundo real.
Agora analisemos o futebol a "arte". Assunto bastante polêmico porque há muita discussão e muita opinião. Esse constitui um lado super negativo, como as baixarias, as brigas, que se dão tanto em campo, quanto nas entradas e saídas dos estádios e nas arquibancadas.
No mundo ideal os jogadores entrariam em campo com o intuito de se divertirem e dar um "show" para os torcedores, como uma bela arte aapresentada num teatro. Imagina só que sonho seria se entrassem todos nos estádios tendo consciência de respeito entre jogadores adversários, compannheiros, árbitros, os torcedores, etc.
No mundo real, existe uma enorme diferença, melhor dizer que seja o oposto do ideal. Nos jogos há bate boca, pancadaria, falta de respeito e espirito de competição agressivo, talvez pela grande pressão por parte da equipe técnica treinadora. E entre os torcedores, é a sede de ganhar que fala mais alto, ninguém quer ser "zuado", é não aceitar a derrota do time, é querer mostrar que seu time é superior. Pra que isso??? Futebol deveria ser uma arte, mas esta longe disso, já foi uma arte, hoje os estádios são apenas locais em que sempre há discussões, violências e baixarias.
Nós não somos cidadãos, nem reais, nem ideais, estamos e temos que estar entre esses dois mundos, como dizia Fernando Pessoa, "Sou o que penso, mas penso ser tantas coisas".. Estamos assim, perdidos em nossas mentes, com o que realmente importa, nossos objetivos nem sempre vão continuar sendo nossos objetivos futuramente. Entende? Analisamos, pensamos, confirmamos e depois semplesmente não queremos mais, mudamos de ideia.
Muitas pessoas vivem tentando alcançar o ideal e se frustram. Pessoas que buscam reconhecimento , fama, dinheiro e quando não conseguem e se veem a beira do fracasso, se sentem impossibilitados a encontrar uma solução e entram numa profunda depressão, levando muitas vezes ao suicídio por medo do fracasso.
A verdade é que, para mascarar a realidade, diversas vezes projetamos situações que estão longe de serem reais, simplesmente na intenção de que um dia sejam assim.

A CERCA DA ORIGMEM DO HOMEM / CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO


Transferência de arquivo de 13/12/2011 11:00

Vou tratar hoje de duas teorias a cerca da origem do homem.
Sabemos que há várias teorias sobre a origem do homem, mas duas são as que mais se destacam:Criacionismo e Evolucionismo(Darwin)

CRIACIONISMO
Esta teoria tem base bíblica em Gênesis, primeiro livro da Bíblia.
Os relatos da criação, começam com ordem da Trindade (Pai, Filho e Espirito Santo), no capítulo 1.26.27, quando diz: "Façamos o homem".
Neste versículo 26 deixou Deus claro que, seriamos semelhante a eles, ou seja, "...conforme a nossa semelhana".Na parte 'b' deste versículo Deus concede ao homem autoridade para governar sobre os animais.
Deus efetivou seu plano de vida no homem em Gn. cap. 2.7, em que do pó da terra o Senhor Deus formou o ser humano. O Senhor soprou em suas narinas uma respiração de vida, e assim ele se tornou alma vivente.
Numa segunda análise, há a criação da mulher, no texto de Gn 2.18-25, Deus percebe a solidão do homem e cria então uma companheira para ele, versículo 18 "Não é bom que o homem viva sozinho". Em Gn 1.27 também está escrito: "macho e fêmea os criou". Aqui daria outro assunto mas vamos deixar para outro dia.
A Bíblia Sobre a Origem Humana
A biforme natureza do homem, dividida em material e imaterial. A materia, é afirmada em Gn 2.7, formado do pó da terra. A imaterial é consentida dietamente do criador. O sopro de vida tem significado para a vida física e espiritual do homem.
Com base nesta natureza dupla, é representada por uma tricotomia em que na parte material está o corpo e na imaterial, a alma e o espírito. 
Entendendo a Tricotomia, em 1 Tessalonicenses 5.23b diz: "e todo vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados..." Hebreus 4.12 diz: "Porque a a palavra do Senhor é viva e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes e penetra até a divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração".
O termo Tricotomia, significa "aquilo que é dividido em três", que em relçação ao homem quer dizer corpo, alma e espírito. São inseparáveis, somente a morte física pode separar o corpo de sua parte imaterial (alma e espírito).
O corpo nada mais é que a parte que compõe elementos químicos da terra, como oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, potássio, fero, cobre, entre outros elementos. Tudo isso sem a benção divina é de valor irrelevante, ínfimo.
alma, é preciso entender que sem a alma o corpo se torna sem atividade, inerte. A alma precisa do corpo para se expressar em vida funcional e racional, no grego ela é identificada como "Psiquê".
espírito, este é o fôlego de vida e também a vida imortal, isto é, em Eclesiastes 12.7 diz: "...e o po volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu". E também Coríntios 15.53 diz: "Por que convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que esto que é imortal se revista da imortalidade". O espírito é o elemento em que lida Deus e o homem.
Este estudo é bem profundo, isto explicado acima foi apenas uma pequena parte da hermenêutica a cerca do homem.

EVOLUCIONISMO
O conhecimento mais influente sobre essa teoria é bem divulgado nas escolas de ensino médio, e Darwin foi o que melhor desenvolveu a teoria da evolução.
Esta teoria afirma que as espécies vegetais e animais existentes na Terra, não são imutáveis.
Alguns estudiosos afirmam que as espécies sofrem modificações ao longo do tempo. Com isso há o nascimento de novas raças e espécies. O evolucionismo se tornou fonte de controvérsias após sua divulgação.
Tal teoria é o conjunto de pesquisas melhor entendida com Darwin, no qual afirma que o homem é resultado de uma longa evolução iniciada a milhões de anos atrás, desde o Homonídeos até o Homo sapiens.
Afirma que o homem e o macaco tem a mesma ascendência, a partir da qual estas e outras espécies se desenvolveram ao longo do tempo.
Darwin acreditava na evolução a partir de microoganismos que em conjunto podiam se modificar e criar algo novo (espécies). E que de acordo com a seleção natural, os mais adaptados às condições do meio ambiente são, preferencialemente, aqueles que possuem melhores condições de adaptação ao meio ambiente.
Nesta teoria há vários pontos negativos que nos levam a crer que seja falsa.
Por exemplo quando analisarmos o fato de que a genética prova que seus descendentes sempre são da mesma espécie que seus ascendentes. Ou seja não há uma mesma descendência entre o homem e o macaco.
Os evoluncionistas afirmam que a primeira célula surgiu a partir de matéria não viva, é comprovadamente falsa , pois Pasteur provou que não existe geração espontânea de seres vivos a partir de matéria não viva.
A todo tempo podemos perceber que ao esterelizarmos objetos, constatamos que de fato em um ambiente estéril não surgem seres vivos, e que os seres vivos só podem surgir de outros seres vivos da mesma espécie.

Então de acordo com a análise das duas teorias, podemos observar que o evolucionismo não se confirma, e sim se contradiz diversas vezes. A teoria que melhor revela a origem do homem é a da Criação, em que o homem se originou de um ser sublime, divino e sábio, o criador Deus. Esta teoria depende da fé individual de cada um, mas analisando a fundo  não existe outra lógica a não ser a criação por um ser supremo.
Essa é uma pequena análise a cerca dessas duas teorias.

ENTENDENDO NIETZSCHE


Transferência de arquivo de 06/12/2011 23:50
Friedrich Wilhelm Nietszche, nascido em família luterana, foi um influente filósofo alemão, bem complicado de se entender, não somente por ter uma poesia filosófica alemã difícil, mas por ser ele mesmo com suas ideias complicado.
Este livro no qual vou falar um pouquinho, é dentre os seus clássicos um dos mais influentes: " Assim Falava Zaratustra".
Matar a Deus para Nietzsche, significa, matar o dogma, o conformismo, a superstição, o medo, é não aceitar mais a imposição de regras cristalizadas, que impossibilitam a superação do ser humano, que luta incansavelmente para libertar-se, elevar-se em sua saga existencializada.
O que era Zaratustra?
Esse foi o personagem principal de Nietzsche que anunciava a falência da civilização e a aurora de uma nova era.
Anúncio de que o homem deve superar a si mesmo, à sua potencialidade negada.
Seria também a substituição do velho homem por um novo.
Porque Zaratustra?
Ou então Zoroastro, este foi o fundador da religião persa, foi um profeta ariano que pregou a existência do bem e do mal como entidades distintas e completamente antagônicas (opostas/contrárias). Nietzsche se inspirou nessa personalidade no qual achou fantástica.
A escolha por esse personagem pode ter sido também por provocação, pois veja, o zaratustra ficcional dele retornou a cena exatamente para desfazer o que o real profeta ariano fizera há mais de 2.500 anos passados, ou seja, instituir a ideia do bem e do mal.
Mesmo Nietzsche sendo um ateu assumido, era visto como um religioso, agindo ainda como um crente, talvez essa atitude venha a ser pelo fato de Nietzsche ser filho de pastor Luterano. Era bem notável em sua forma de falar, em tom de sermão carregada de parábolas.
Zaratustra é pois um anticristo. Desceu à planície para anular o cristianismo. Não veio para pobres, doentes, humildes...
Veio para vencedores, para o agora,.
Seu único reino é a terra. Sua meta é atingir uma parte específica da humanidade, os homens superiores, a quem Cristo ignorou.
A mensagem de Zaratustra não é para todos é para poucos. Prega a transvaloração, tudo o que ia contra o cristianismo.
O orgulho, o egoísmo, a riqueza, a vontade de poder, a sensualidade e a nobreza de espírito.
Seus símbolos eram a águia e a serpente, que simbolizavam toda essa trasnvaloração.
Contrapondo-se aos símbolos estipulados por Cristo o qual eram o cordeiro e o peixe.